Meus olhos no mar são tão pequenos.
É esse azul que me fascina
Peixes beliscando pé de menina
Tem mania de chorar sereno.
Digo ao sol que me ilumina:
Me liberta da cansada sina
De querer a lua e ser pleno.
Rendo-me a água que domina.
Mas hoje mais uma sexta-feira
Escuro trovão é quem nos brilha
Sinto que você acha besteira.
Chuva que aumenta nossa ilha.
Não sei faz tempo de que maneira
Beijo o raio que me humilha.
Sofrimento Produtivo
domingo, 15 de novembro de 2020
sexta-feira 13, novembro de 2020
quarta-feira, 5 de junho de 2019
Carta a São Jorge de Filha do Rei Dragão
segunda-feira, 3 de abril de 2017
Carta a São Jorge
de Filha do Rei Dragão
Sou Filha do Rei Dragão que te pariu!
Dragão olhar da Noite.
Brilha gatuna
em seu manto breu.
Trás sonho a nossa
Lenta e diária
Morte do sono.
Acorda!
A noite sonha e dispara
A face oculta do eu.
Quem sonhei?
Borboletas no nosso quintal
Pé de abacate e aviões.
Radio fm Tocando Gil sem parar.
um domingo maior e um béque
Isso é vida que eu quero
Pra mim
Dragão de água doce
Minha mãe criança no quintal
E o menino Chico já vai embora!
Dragão de água serpente
Tão verde aparente
Quão vermelho é
Seu dente
Olhar quente
É a musa oponente
cobra seu negro
cobra seu negro
Olhar de nua
Sou sua!
Lua indecente
Aflora dos homens
O sonho de amar
Doce luar
Menino querendo voar
Crescendo na noite
Pássaro coruja
Querendo te olhar
Até que chego
O dia da noite
Em que de tão cheia
Se faz transbordar
De copo e água ardente
linda se expande
Querendo dançar
Valsa com lobos
de meio olhar
Um olho no peixe
outro no rabo.
Ferve em seu sangue
Brilhantes estrelas do mar
Peixes dourados espelham
o transar da dança sem par.
o transar da dança sem par.
Apenas fugazes
São suas faces.
Quem não iria imaginar?
Lua perene
se esconde escudo
se esconde escudo
De negro vestido
E brilhante colar
Luto em altar.
Ela Chuva em solidão escondida
Noites brilhantes de tanto chorar.
Até que em seu beco de dor
um sorriso maroto começa a brotar.
Lá vai ela de novo
Filha dragão
atrás
atrás
Sempre nova
do frio fatal
do frio fatal
Deos raios metálicos
Olhar de seu Jorge.
Louco e sereno
Seu corte no ar
Armando seu peito beijar.
No dia seguinte
Apenas se lembra
Que um tal de demônio
Ele tem que matar.
E ela se queixa
Reclama um pouco
Mas volta a jogar
De natureza inconstante
Prefere morrer em seus braços
um instante
um instante
Que nunca tentar
encontrar a abertura
no Eterno minuto
encontrar a abertura
no Eterno minuto
ou agora
Se acaso algum dia
Ele para e permite
O tempo nem sempre
Precisa acabar.
Rompendo em cavalo
Buscando seu sol de ouro
em algum outro lugar.
E sabe que pra isso
Com ela não pode estar.
Mas quem sabe algum dia
ela há de reconhecer.
ela há de reconhecer.
Tão forte em sua paixão
Porém Escravo involuntário
Do dramático querer:
Seu poder é sua Lua.
sexta-feira, 31 de maio de 2019
No me mires a los ojos
No sé si me es posible
poner en palabras lo que
fue desfrutar de una
experiência análoga
a la extasis, o mejor,
la locura.
Sólo sé, que mirando
por entre los infinitos árboles
vi, en una imaginación
plasmada frente a mis ojos,
el yo que no se contiene
en mi cuerpo y vaga sólo;
Anima que no me tiene
ni me deja.
Lejos se encuentra mi duplo?
Nada me hace olvidar la gana
de besar tus ojos todas las mañanas.
El Sol toca a nosotros con las dulces
carícias del calor que me penetra
en la carne los deseos el Uno.
No te engañes. A todos Él es igualmente
Malo. No por una cuestión de juicio,
y sí por indiferencia.
No tema las faces ocultas, pero confie…
y no dejes de adentrar a todas las
frestas de alumbramiento.
Que el proceso inevitable de la cura
atras de la difícil verdad,
que es la muerte, se recusa revelar
la verdadera identidad del ciclo
antropofágico del tiempo eterno.
Rio de corriente rebelde
que a nadie permite reencontrar-lo.
Si no me permites seguir tu flujo
me haga tan inconstante com tu
para que yo pueda disolver mi
identidad y nunca creer me como
verdad.
Para que cuando yo cierre los ojos
las bellezas ya no necesiten
temer en manifestar sus
colores de sueño y no me
permitan nunca ver su
rostro, mismo revelando
todo su caracter de
irrealidad.
Deseo seguir ciega,
en mi consciencia,
para que pueda vivir
como una más entre
los hombres.
Pero sin vacilar
sigo fiel a los imperativos
de mis próprios sueños.
Así como no sé decir como ay llegué,
tan poco lo sé como pude salir.
Pero sé que ya no soy la misma.
Y quien los es?
A nadie es dado el derecho de no
cambiar.
La transformación es la regla
y por eso necesito suerte
y la bendición de todos,
pues soy apenas una más,
ánima sola que vá,
mismo por los lugares
que a todos temen
adentrar.
domingo, 18 de janeiro de 2015
Deep Blue
I still feel your skin on my body
a boat browsing on the ocean of your back.
I still feel your waves breaking my stone heart.
quinta-feira, 14 de março de 2013
vazio
Ouvi
que deveria seguir nesta direção.
Algo sempre me diz o que tenho que fazer.
Eu sempre faço.
Muitas vezes estou inerte em uma direção,
sem saber o por quê.
Os caminhos não tem
sentido.
Ele se dá a medida que trilhamos.
Por tanto
tenho que andar.
Na inercia vivo o vazio da incerteza.
No trilhar que agora estou
há certeza
e sinto ainda mais o vazio.
A dor de se perceber só
anestesia a mente
e sensibiliza a pele.
Agora estou a flor da pele!
Sinto as gotas de chuva
como beijos de língua da vida.
O preço de voltar a sentir
é voltar a sentir.
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