Enquanto tento esperar
apoeira abaixar
a fumaça acalmar
entre meus dedos
minha boca
o cinzeiro
imagino que não espere
não há o que esperar
para você
apenas a cinza a queimar
na sua boca
no seu pescoço
que me seduz
enquanto chama
a queimar entre meus dedos
meu peito
a devorar meus desejos
a tragar outro desconforto
e suspirar meus defeitos
ansiedade que corroe
que não se esconde
nem me responde
por que você?
na sinceridade oculta
em seus olhos flamejam
outro cigarro
Olá
ResponderExcluirSempre dou uma voltinha por aqui e fico lendo os seus poemas.
Lindos, muito bons!
Abraço,
Rubén Duarte
às vezes...
ResponderExcluirsua precisão me emudece
noutras me dispara...
noutras nem diz... paro!