segunda-feira, 4 de abril de 2011

Nostalgia da Luz





31 de outubro de 2010

Pelo deserto
Não cesso minha busca pela permanência.
Ninguém cai, ninguém levanta.
Onde as estrelas são a prova da violência
é impossível dormir
quando debaixo de meus pés
reclamam lembranças mortas.
Os vivos estão mais mortos
e ninguém reclama pelos vivos.
Tropeço em pedaços de estrelas em decomposição.
Eles não tem rosto, mas clamam por identificação.

Onde debaixo dos pés as estrelas não dormem
Olhamos para o céu procurando por salvação
ou identidade que nos dê sentido.

2 comentários:

  1. gostei muito
    mas vc tá mto triste
    não são estrelas, ainda tem algum vivos Vivos

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  2. poucos. mas tem.
    sim, o eu lírico desse poema é triste.
    mas nao e porque ta escrito em primeira pessoa que sou eu.

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