Foi por amar o vermelho
que compreendi
a força do azul.
Mergulho
Foi por viver inteiramente
o que há de viver,
o preto
o branco
a dor
a indiferença
que hei de não renascer.
É por aceitar a incoerência
por amar a ambiguidade
que os ossos se fazem moles
e range a carne
quando o peito parar de bater.
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