sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Inconstante... sempre - Deni P. Lantzman


Mas que descontente essa ausência constante de tédio
Mas meu Deus é sempre a mesma coisa
Mesma história
Mesmo traço riscado

Vái, cospe!
De todas as coisa é mais um imigrante!
que tédio, que saco ser sempre inconstante

Que cobre o manto
Com as mãos feito aranhas
Ou vem a noite
acalmar as entranhas

E as calmas façanhas?
E os sonhos tranquilos que escondem faces?

Que sono que nada! Quem me dera!
Sono é perda de tempo!
Perda de vida!

Mas isso, parece jóia
visto assim de frente
mas, infelizamente
É mal ser inconstante sempre

Até que aqui dentro
vem o escuro acalmar a noite
Mas minha vida já viu várias vezes a ponta da foice
Raspou várias bocas
Grandes e graúdas
Mas por certo tempo,
Não beijou outra nenhuma!