quarta-feira, 5 de junho de 2019

Carta a São Jorge de Filha do Rei Dragão

segunda-feira, 3 de abril de 2017



Carta a São Jorge

de Filha do Rei Dragão




 Sou Filha do Rei Dragão que te pariu!


 Dragão olhar da Noite.
 Brilha gatuna
 em seu manto breu.
 Trás sonho a nossa
 Lenta e diária
 Morte do sono.

 Acorda!

 A noite sonha e dispara
A face oculta do eu.
Quem sonhei?

Borboletas no nosso quintal
Pé de abacate e aviões.
Radio fm Tocando Gil sem parar.
 um domingo maior e um béque
Isso é vida que eu quero
Pra mim

Dragão de água doce
Minha mãe criança no quintal
E o menino Chico já vai embora!
Dragão de água serpente
Tão verde aparente
Quão vermelho é
Seu dente
Olhar quente
É a musa oponente
cobra seu negro
Olhar de nua
Sou sua!
Lua indecente
Aflora dos homens
O sonho de amar

Doce luar
Menino querendo voar
Crescendo na noite
Pássaro coruja
Querendo te olhar

Até que chego
O dia da noite
Em que de tão cheia
Se faz transbordar
De copo e água ardente
linda se expande
Querendo dançar
Valsa com lobos
de meio olhar
Um olho no peixe
 outro no rabo.

Ferve em seu sangue
Brilhantes estrelas do mar
Peixes dourados espelham
o transar da dança sem par.

Apenas fugazes
São suas faces.
Quem não iria imaginar?

Lua perene 
se esconde escudo
De negro vestido
E brilhante colar
Luto em altar.

Ela Chuva em solidão escondida
Noites brilhantes de tanto chorar.
Até que em seu beco de dor
um sorriso maroto começa a brotar.

Lá vai ela de novo
Filha dragão 
atrás
Sempre nova 
do frio fatal
Deos raios metálicos
Olhar de seu Jorge.
Louco e sereno
Seu corte no ar
Armando seu peito beijar.

No dia seguinte
Apenas se lembra
Que um tal de demônio
Ele tem que matar.
E ela se queixa
Reclama um pouco
Mas volta a jogar

De natureza inconstante
Prefere morrer em seus braços 
um instante
Que nunca tentar 
encontrar a abertura 
no Eterno minuto 
ou agora

Se acaso algum dia
Ele para e permite
O tempo nem sempre
Precisa acabar.

Rompendo em cavalo
Buscando seu sol de ouro
em algum outro lugar.
E sabe que pra isso
Com ela não pode estar.
 Mas quem sabe algum dia 
ela há de reconhecer.

Tão forte em sua paixão
Porém Escravo involuntário
Do dramático querer:
Seu poder é sua Lua.

sexta-feira, 31 de maio de 2019

No me mires a los ojos


No sé si me es posible
poner en palabras lo que
fue desfrutar de una
experiência análoga 
a la extasis, o mejor,
la locura.

Sólo sé, que mirando
por entre los infinitos árboles
vi, en una imaginación 
plasmada frente a mis ojos,
el yo que no se contiene 
en mi cuerpo y vaga sólo;
Anima que no me tiene
ni me deja.

Lejos se encuentra mi duplo?

Nada me hace olvidar la gana
de besar tus ojos todas las mañanas.
El Sol toca a nosotros con las dulces
carícias del calor que me penetra
en la carne los deseos el Uno.

No te engañes. A todos Él es igualmente 
Malo. No por una cuestión de juicio,
y sí por indiferencia. 

No tema las faces ocultas, pero confie…
y no dejes de adentrar a todas las
frestas de alumbramiento.

Que el proceso inevitable de la cura
atras de la difícil verdad,
que es la muerte, se recusa revelar
la verdadera identidad del ciclo
antropofágico del tiempo eterno.
Rio de corriente rebelde
que a nadie permite reencontrar-lo.

Si no me permites seguir tu flujo
me haga tan inconstante com tu
para que yo pueda disolver mi
identidad y nunca creer me como
verdad.

Para que cuando yo cierre los ojos
las bellezas ya no necesiten
temer en manifestar sus
colores de sueño y no me
permitan nunca ver su 
rostro, mismo revelando
todo su caracter de
irrealidad.

Deseo seguir ciega,
en mi consciencia,
para que pueda vivir
como una más entre
los hombres.
Pero sin vacilar
sigo fiel a los imperativos
de mis próprios sueños.

Así como no sé decir como ay llegué,
tan poco lo sé como pude salir.
Pero sé que ya no soy la misma.

Y quien los es?
A nadie es dado el derecho de no 
cambiar.
La transformación es la regla
y por eso necesito suerte
y la bendición de todos,
pues soy apenas una más,
ánima sola que vá,
mismo por los lugares
que a todos temen
adentrar.