Às vezes franzia a testa e era como se pudesse ver o que sonhava.
A luz delineava seus contornos revelando cada movimento de seu cabelo translúcido. E eu a invejava, pois podia explorar cada curva sua sem te acordar.
E desejava ser luz, percorrer com a língua as dobras da sua orelha. Desejava ser cobertor, que abraçava e protegia, pois é isso que eu quero, te abraçar e proteger.
Nenhum comentário:
Postar um comentário