Ouvi
que deveria seguir nesta direção.
Algo sempre me diz o que tenho que fazer.
Eu sempre faço.
Muitas vezes estou inerte em uma direção,
sem saber o por quê.
Os caminhos não tem
sentido.
Ele se dá a medida que trilhamos.
Por tanto
tenho que andar.
Na inercia vivo o vazio da incerteza.
No trilhar que agora estou
há certeza
e sinto ainda mais o vazio.
A dor de se perceber só
anestesia a mente
e sensibiliza a pele.
Agora estou a flor da pele!
Sinto as gotas de chuva
como beijos de língua da vida.
O preço de voltar a sentir
é voltar a sentir.
O MÉRITO DA IMPERSONALIDADE
ResponderExcluirTrinta raios formam o cubo;
Da renúncia à sua personalidade
é feito o valor da roda.
Modela no barro um vaso
e da forma impessoal de sua cavidade
e da impersonalidade dos espaços vazios
Elimina as portas e janelas da parede
e da impersonalidade dos espaços vazios
é que surge o mérito da casa.
É através da existência das coisas, portanto, que nós tiramos proveito.
E pela sua insignificância que ficamos servidos.
eu sinto que eu que escrevi isso.
ResponderExcluirserá que eu sou você
meio do avesso?
aí sua força parece que é a minha
e nosso filho ia ser um pouco de nós.
como é possível?
será que nasceu uma parte de mim em você?
aí sua força é muito familiar, muito minha
e não posso mais com espelhos fora de casa.
quando as nossas vidas acabarem,
minha alma finalmente vai abraçar a sua e dizer
sem a tensão da existência
o tesão pelos nossos corpos,
a dificuldade de sempre;
eu te